EXOP AIRLIFT COMAO
Conheça a atuação dos Controladores de Tráfego Aéreo no EXOP AIRLIFT COMAO 2025
Durante a realização do Exercício Operacional AIRLIFT COMAO 2025, realizado na Base Aérea de Anápolis (BAAN), em Goiás, os Controladores de Tráfego Aéreo mantêm um papel decisivo para o sucesso das operações. Atuando 24 horas por dia, esses profissionais asseguraram a fluidez e a segurança das decolagens e pousos das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Com a participação de aeronaves dos Esquadrões de Transporte, Caça, Reconhecimento e Asas Rotativas, como KC-390 Millennium, F-39 Gripen, F-5M, C-105 Amazonas, A-1M AMX, E-99M e o helicóptero H-60 Black Hawk, o espaço aéreo da BAAN passou a ser rigidamente coordenado. O exercício conta ainda com ações conjuntas com o Exército Brasileiro (EB), que emprega tropas paraquedistas e forças especiais, além de cenários táticos noturnos com uso de óculos de visão noturna (NVG), sistemas de autodefesa e missões compostas (COMAO), que exigem máxima integração entre plataformas aéreas.
O efetivo do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Anápolis (DTCEA-AN), subordinado ao Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), atua nas Torres de Controle (TWR), nos Órgãos de Aproximação (APP) e no Centro de Operações Militares (COpM), coordenando o intenso tráfego aéreo com precisão. Militares da Torre de Controle de Anápolis (TWR-AN) e do Controle de Aproximação (APP-AN) foram escalados especialmente para a missão, recebendo apoio direto de militares do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que acompanham as operações in loco.
“A missão do APP Anápolis é controlar todo o espaço aéreo da Terminal Anápolis, garantindo a separação de pousos e decolagens para que o tráfego aéreo permaneça seguro, calmo e ordenado. Nós sequenciamos as decolagens, e, assim que o avião cruza a cabeceira, ele nos chama. A partir daí, orientamos o piloto até a aerovia, prevenindo qualquer conflito. Nenhuma aeronave deixa o solo sem a nossa liberação”, explica o Sargento Controlador de Trafego Aéreo Igor Henrique Lemos Fernandes.
Ao todo, os controladores gerenciaram o tráfego de cerca de 25 aeronaves militares, de diferentes tipos, jato, turboélice e helicóptero, que realizam decolagens em formação e retornam à Base após as missões. A complexidade da operação exige um nível elevado de preparo técnico, tomada de decisão ágil e sinergia entre as equipes. Os militares passaram por treinamentos prévios voltados para o ambiente tático, com ênfase na resposta a situações simuladas de alta complexidade e integração operacional.
Atuação dos Controladores de Tráfego Aéreo
No Brasil, o controle do espaço aéreo é integrado, unindo os esforços da aviação civil e militar. Assim, os controladores atuam tanto no gerenciamento de voos comerciais quanto nas missões de defesa aérea. Sua atuação vai desde o planejamento de rotas e controle de subida e descida até a vigilância contínua das “estradas do céu”.
A participação no EXOP AIRLIFT COMAO 2025 reforça a relevância dos controladores de tráfego aéreo da FAB, que mais uma vez demonstram alto grau de comprometimento, preparo técnico e dedicação. O DTCEA-AN destaca-se como um dos pilares do exercício, provendo segurança e eficiência às operações aéreas de grande vulto da Força Aérea Brasileira.
“A nossa função é manter o tráfego aéreo ordenado e seguro no aeródromo de Anápolis. Sempre que recebemos uma operação como essa, é importante para colocamos em prática tudo o que aprendemos no dia a dia. Recentemente, tivemos a oportunidade de realizar treinamentos específicos, tanto para nós quanto para os nossos operadores, justamente voltados para esse tipo de missão. Isso nos prepara para atuar com mais segurança e eficiência quando somos acionados. O controlador de tráfego aéreo tem a responsabilidade de manter o fluxo ordenado, seja no ar, seja no solo”, disse o Encarregado da Torre do DTCEA-AN, Suboficial Fabiano Medeiros Fustinoni
Fotos: Sargento Müller Marim / CECOMSAER